Ben Harper é assim: pode vir dez vezes por ano a Portugal que dez vezes teria casa cheia. O norte-americano transporta com ele uma aura qualquer que apesar de toda a gente dizer "Ben Harper? Já o vi...", consegue sempre criar um ambiente que vai da festa, passando pelos beijinhos à namorada (ou vice-versa, conforme a apetência para o oposto) até às manifestações de mão no ar e punho erguido.
E hoje voltou a ser assim. A fita na cabeça denunciava um concerto mais descontraído, sem compromissos de promoção discográfica. Então Ben - e os seus refinadíssimos Innocent Criminals - passeou-se pelos grandes êxitos da carreira ("Diamonds On The Inside", com Donavon Frankenreiter, "Burn One Down" ou ""), mas também por outros mais antigos, mas menos escutados, ou já esquecidos: "Jah Work", "Excuse Me Mr." ou "Use Me". E, claro, o "mel" para agarrar a fofinha ou o fofinho e dar uns beijinhos ao som de "Waiting For You" ou "Gold To Me".
Ben não se dirigiu muito ao público. Não precisava de o fazer: o olhar fala por ele, quando se comove e se arrepia com o calor que vem do público a chamar por ele e pela banda. Fica para o fim a fase de maior diálogo com as gentes que ficam até ao fim do último dia do Optimus Alive!08, para pedir um dueto em português de "Boa Sorte (Good Luck)" de Vanessa da Mata. O resultado foi bonito. A terminar, a mensagem de esperança com "With My Own Two Hands" com a letra de "Small Axe", de Bob Marley, à mistura.
A festa termina em grande no Metro On Stage, para onde todos se dirigiram para ouvir Brodinski e os MSTRKRFT. Afinal de contas, amanhã é domingo e pode dormir-se até mais tarde.
domingo, 13 de julho de 2008
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