sábado, 12 de julho de 2008
Xavier Rudd: a difícil simplicidade de processos
Parece simples o som que Xavier Rudd constrói ali no palco. Sozinho - apenas acompanhado de quando em vez por um baterista que vai mantendo o tempo - Xavier está lá em palco, por trás de uma tremenda panóplia de instrumentos: didgeridoo, pratos, guitarras, tarolas, ferros... Não se amedronta nem se intimida, quando simplesmente se poderia esconder atrás de todo aquele material. Xavier não. O australiano mostra-se, levanta os braços, faz a wisenborn que tem no colo distorcer o som, prolonga a distorção, à espera de uma reacção do público.
Quem está lá no meio mostra-se impressionado com aquilo que o músico faz em palco. Uma única pessoa que produz tantos sons, com tamanha coordenação. Por vezes até parece que se está numa pista de dança. Mas não. Não é esse o ambiente que se vive no recinto. É tudo mais na ordem das boas vibrações. Reggae - e tudo o que daí advém - e mensagem de paz, amor pelo próximo e "tratem da mãe natureza". Com este ambiente, é natural que se comece a ver fumo que não o de tabaco.
E está-se bem, em Algés.
Veja daqui a pouco uma entrevista com Xavier Rudd, antes de subir ao palco Optimus.
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